12 tendências de smart cities para 2022

Lucas Arruda

22 de novembro de 2021

Você já está por dentro das principais tendências das smart cities para 2022? Com a rápida evolução da tecnologia e mudanças nos hábitos da população, são cada vez maiores as possibilidades que podem ser exploradas pelas cidades brasileiras.

Veremos a seguir as tendências das smart cities para 2022. Confira!

O que são smart cities e por que precisamos delas?

Uma smart city – ou cidade inteligente – é aquela que alavanca a tecnologia para aumentar a eficiência e melhorar a qualidade dos serviços e a vida de seus residentes. As iniciativas de cidades inteligentes podem abranger qualquer coisa, desde distribuição de energia, sistemas de transporte, iluminação pública e até mesmo coleta de lixo. A ideia é usar dados e tecnologia para tornar o dia a dia mais fácil e melhor para as pessoas que vivem e trabalham na cidade, maximizando o uso de recursos.

Cada vez mais pessoas vivem em cidades – e a ONU prevê que 68% da população mundial viverá em áreas urbanas até 2050. Isso significa que nossas cidades estão enfrentando crescentes desafios ambientais, sociais e econômicos. Ao tornar as cidades mais inteligentes, podemos superar alguns desses desafios e torná-las lugares melhores para se viver.

Um relatório do McKinsey Global Institute descobriu que a tecnologia da cidade inteligente pode melhorar os indicadores-chave de qualidade de vida – como deslocamento diário, problemas de saúde ou incidentes de crime – em 10 a 30 por cento.

Tudo isso é possível graças a uma “tempestade perfeita” de tendências tecnológicas – tendências que nos permitem criar espaços nos quais humanos e tecnologia interagem de forma mais conectada, inteligente e automatizada.

 

12 tendências de smart cities para 2022

 

Planejamento verde de espaços públicos:

As cidades estão sendo planejadas e projetadas para as pessoas, com ruas ‘verdes’, novos corredores e espaços públicos como centros da vida social.

Comunidades de saúde inteligentes:

As cidades desenvolvem ecossistemas de saúde que se concentram não apenas no diagnóstico e tratamento de doenças, mas também no apoio ao bem-estar por meio de intervenção e prevenção precoces – enquanto aproveitam as tecnologias digitais.

Cidades de 15 minutos.

As cidades estão sendo projetadas de forma que as amenidades e a maioria dos serviços estejam a uma distância de 15 minutos a pé ou de bicicleta, criando uma nova abordagem de bairro.

Mobilidade inteligente e sustentável.

As cidades trabalham no sentido de oferecer mobilidade digital, limpa, inteligente, autônoma e intermodal, com mais espaços para caminhar e andar de bicicleta, onde o transporte é comumente prestado como serviço.

Serviços e planejamentos inclusivos.

As cidades evoluem para ter serviços e abordagens inclusivas, combatendo as desigualdades ao fornecer acesso à habitação e infraestrutura, direitos iguais e participação, bem como empregos e oportunidades.

Ecossistema de inovação digital.

As cidades atraem talentos, possibilitam a criatividade e estimulam o pensamento disruptivo, desenvolvendo-se através de uma abordagem de modelo de inovação e uma combinação de elementos físicos e digitais.

Economia circular e local.

As cidades adotam modelos circulares baseados em uma circulação saudável de recursos e em princípios de compartilhamento, reaproveitamento e restauração, com ênfase na limitação do volume de resíduos municipais e na produção local – por exemplo, pela agricultura urbana.

Prédios inteligentes e sustentáveis.

Os edifícios inteligentes aproveitam os dados para otimizar o consumo de energia e o uso de recursos – como resíduos, água e energia.

Participação em massa.

As cidades evoluem para ser centradas no homem e projetadas por e para seus cidadãos, promovendo a participação em massa do ecossistema em um processo colaborativo e seguindo políticas governamentais abertas.

Operações com auxílio da inteligência artificial.

As cidades adotam processos e operações automatizados (orquestrados por uma plataforma inteligente) e estão seguindo abordagens de planejamento baseadas em dados.

Cibersegurança e privacidade.

As cidades se esforçam para promover a conscientização sobre a importância da privacidade de dados e preparação para o impacto de ataques cibernéticos, uma vez que os dados serão uma mercadoria importante da cidade.

Vigilância e segurança.

As cidades estão aproveitando a inteligência artificial (IA) para garantir a proteção de seus cidadãos, ao mesmo tempo que salvaguardam a privacidade e os direitos humanos fundamentais.

 

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